O grande engano das pessoas está em associar a inovação com a invenção, existe uma conotação direta do termo com a tecnologia, mas na verdade inovação está mais ligada a como usar essas tecnologias e não nelas propriamente, por exemplo, os robôs autônomos não são novidade, estão no mercado a décadas, porém a Amazon olhou para isso com um pensamento inovador, como?
A Amazon não espera que o futuro chegue. Ela antecipa. Cria. Redesenha. Por isso que está entre as empresas mais inovadoras do mundo.
A empresa revolucionou com o uso de robôs humanoides com capacidade de pegar objetos com mobilidade semelhante à humana, a gigante americana não está apenas colocando tecnologia de ponta em seus galpões.
Está mostrando que sua verdadeira inovação não nasce da vitrine, mas dos bastidores.
A empresa já tem mais de 750 mil robôs em suas operações. Mas o que impressiona não é o número. É a mentalidade.
Essa decisão não partiu de uma demanda explícita do consumidor. Não veio do marketing. Não veio da concorrência. Veio de algo muito mais poderoso: a inconformidade com o próprio processo.
A Amazon olhou para dentro, identificou gargalos logísticos e teve coragem de reinventar o que ainda funcionava. Esse é o ponto.
Como Peter Drucker disse certa vez, “a melhor maneira de prever o futuro é criá-lo”. Empresas inovadoras não esperam o mercado pedir. Elas moldam o que o mercado vai desejar.
Esse movimento não é impulsivo. É estratégico. Tem método, tem tecnologia, tem dados, mas principalmente, tem uma cultura que permite a inquietação interna, que valida a dúvida, que dá espaço para quem aponta o que pode ser melhorado mesmo que já esteja funcionando bem.
É aqui que a maioria das empresas falha. Porque a inovação que realmente transforma exige desconforto. Ela obriga o líder a ouvir, o processo a ser desafiado, e o sucesso atual a ser colocado em xeque. Isso não é simples. E quase nunca é confortável. Mas é vital.
No meu livro A Mandala da Inovação, compartilho uma provocação que levo a todos os empreendedores e executivos com quem trabalho: “Você está operando ou evoluindo?”.
A resposta a essa pergunta mostra exatamente em que ponto está a sua organização.
Empresas que operam seguem entregando. Cumprindo rotinas. Fazendo o que sempre fizeram, da forma como sempre fizeram. Empresas que evoluem estão o tempo todo redesenhando seus próprios caminhos. Sabem que sucesso não é ponto de chegada, é ponto de partida para o próximo desafio.
Foi assim com a Amazon. É assim com as empresas que entendem inovação como cultura, não como departamento.
Mas essa mudança de mentalidade não acontece por acaso. Ela exige método. Exige liderança preparada. E principalmente, exige um ambiente que permita o novo nascer.
É por isso que criamos nosso próximo evento presencial. Para aprofundar esse modelo de pensamento, mostrar na prática como aplicar a Mandala da Inovação dentro das empresas, e principalmente, formar líderes capazes de construir negócios que não apenas sobrevivam, mas se destaquem num cenário em constante transformação.
Se você sente que a sua empresa precisa mais do que ferramentas, se você entende que não dá mais para repetir o que já não funciona, e se você quer estar entre aqueles que constroem o futuro com método e visão estratégica, esse encontro é para você.
Para saber mais e garantir sua participação, clique no link: https://bit.ly/42pBNK5
A inovação começa com uma escolha. E a sua pode começar agora.
Artigo escrito por: Fernando Seabra, Mentor em Inovação Prática, LinkedIn Top Innovation Voice, TEDx Speaker, Investidor Anjo, Board Advisor-Bossa Invest, Fundador Clube BoraFazer e autor best-seller do livro ‘A Mandala da Inovação‘.