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Como a Nike transformou pessoas comuns em atletas da inovação

A Nike viu atletas onde outras marcas só viam números. Enquanto o mercado focava nos profissionais, nos grandes nomes e nos contratos milionários, a Nike olhou para o cidadão comum.

O corredor de domingo. A mulher que acorda cedo para caminhar no parque. O jovem que joga futebol na quadra da escola. E entendeu que ali também havia potência, desejo, identidade.

Essa percepção mudou tudo.

Ao enxergar o atleta em cada pessoa, a Nike reposicionou o esporte como estilo de vida e não apenas como alto rendimento. Criou produtos que não serviam apenas para quebrar recordes, mas para dar conforto e autoestima a quem escolhia se movimentar.

E ao fazer isso, gerou conexão. Gerou pertencimento. Gerou comunidade.

Meu professor, Peter Drucker, dizia que o marketing não é a arte de vender o que se produz, mas de saber exatamente o que o mercado deseja. Mais do que isso, ele ensinava que inovação é criar valor novo, onde antes só havia rotina.

Foi exatamente isso que a Nike fez.

Enquanto outras marcas ainda classificavam seus clientes por faixa etária, renda ou segmento, a Nike enxergou comportamentos, motivações e aspirações. Transformou o consumidor em protagonista.

E com isso, inovou não só no produto, mas no posicionamento, na linguagem, na forma de comunicar.

No meu livro A Mandala da Inovação, mostro que toda transformação relevante começa com um novo olhar. Inovar é entender melhor quem está do outro lado. É perceber nuances que os outros ignoram. É antecipar um desejo antes que ele seja verbalizado.

Quando uma empresa aprende a escutar o comportamento, ela para de reagir e começa a liderar.

Mas isso não acontece por acaso. É preciso método. É preciso processo. É preciso criar espaços internos que estimulem esse tipo de escuta. Empresas que apenas operam dificilmente inovam.

Porque inovar exige tempo, exige atenção e exige coragem para enxergar oportunidades onde outros só veem mais do mesmo.

A boa notícia é que isso pode ser aprendido. É possível construir uma cultura de inovação prática, aplicável, conectada com a realidade e com os objetivos do negócio. E é exatamente isso que entregamos nos nossos eventos presenciais.

Não teoria solta. Mas vivência real. Ferramentas, frameworks e modelos que podem ser aplicados no dia seguinte.

Se você quer aprender a ver o que os outros não estão vendo. Se você quer entender como traduzir comportamento em estratégia. Se você quer viver a inovação e não apenas falar sobre ela.

Participe dos nossos próximos encontros. Saiba mais aqui: https://bit.ly/42pBNK5

Porque inovar é, antes de tudo, aprender a enxergar com novos olhos.

E isso começa com uma escolha. A sua.

Artigo escrito por: Fernando Seabra, Mentor em Inovação Prática, LinkedIn Top Innovation Voice, TEDx Speaker, Investidor Anjo, Board Advisor-Bossa Invest, Fundador Clube BoraFazer e autor best-seller do livro ‘A Mandala da Inovação‘.

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