logo-cbf

E se eu postar só no LinkedIn?

Tem tantas redes sociais, né? Cada ano inventam uma nova, e quem não está na mais bombada do momento fica de fora de tanta coisa, né? Era muito mais fácil quando a gente só tinha o Orkut e pronto, será?

Vamos nos sentir velhos juntos e lembrar que o Orkut chegou em 2004 com suas comunidades e reações. O LinkedIn só chegou aqui 11 anos depois, e a galera que já postava artigos, notícias e fazia campanhas no Orkut veio de outras redes sociais e sites e chegou ao LinkedIn com mais maturidade.

Porém, bem antes disso, o Facebook rompeu a bolha e se espalhou pelo Brasil como o novo Orkut. No Face, as campanhas começaram a ter mais apelo comercial também. Eles entenderam rápido o jogo e abriram suas portas para que nós pudéssemos divulgar nossos interesses e monetizar cada usuário.

Não demorou muito para tudo que antes era pago se tornar gratuito em versões “Freemium”, onde a moeda corrente era a quantidade de seguidores, engajamento e influência. Cada grupo foi se consolidando em pequenas tribos em suas respectivas redes sociais, e um ecossistema mais equilibrado surgiu.

Você pode ver as pinturas rupestres digitais nos arquivos ou em posts antigos que voltam de vez em quando. Mas e aí, se eu quiser postar só no LinkedIn, o que é que pega? Bom, lembra das tribos? Os índios do Brasil e os nativos americanos são ambos índios, mas são mega diferentes por conta do ambiente!

O LinkedIn é isso, um ambiente que teve índios diferentes desde sua descoberta pelos novos desbravadores digitais. Pergunte aos mais velhos se antes tinham tantos memes, tantas pegadinhas, tantos cortes de lives no LinkedIn. Isso é coisa do Twitter, Insta, etc.

Se você só postar no LinkedIn, terá duas escolhas: ou aprende as regras das casas com os nativos e sobrevive até achar uma tribo e lutar pela liderança, ou encontra uma tribo e começa a seguir uma liderança suave, na sua, participando das coisas que outras tribos criaram.

Você vai ter relevância lá, vai ser convidado para eventos, terá oportunidades comerciais, pode construir coisas incríveis lá. O LinkedIn é um celeiro de talentos, networking, negócios, empregos e cafezinhos que podem te levar de Lençóis Paulista até Dubai em menos de um ano.

Mas você vai perder um universo de gente, ideias, negócios e relacionamentos que você só encontra no Insta, que está cada vez mais maduro, no TikTok, que não para de crescer e se profissionalizar, no X, que está com propostas incríveis e inovadoras, e em outros canais cheios de gente com os mesmos objetivos que você.

Colocar os ovos na mesma cesta é um erro que pode custar muito caro. Nenhuma rede social é 100% estável, então não cometa esse erro. Se o LinkedIn é seu canal principal, foque nele, mas distribua seus conteúdos no máximo de canais que você puder. Use os trunfos:

  • Faça lives no Instagram;
  • Poste vídeos curtos no Reels;
  • Replique eles no Shorts;
  • Replique eles no TikTok;
  • Poste vídeos longos no YouTube;
  • Replique eles no TikTok;
  • Poste carrosséis no Instagram;
  • Replique eles no X;
  • Replique eles no Threads;
  • Poste no app do Clube BoraFazer;
  • Etc.

É um desperdício deixar um conteúdo top como o seu morrer num feed que logo perde lugar para uma newsletter de um empresário famoso que posta 14 artigos gerados por IA todo dia, saca?

Falando em números, o LinkedIn ocupa a décima posição aqui no Brasil (isso se você estiver lendo isso em 2024) com 37,2% de usuários. O topo fica com WhatsApp: 93,4%, Instagram: 91,2%, Facebook: 83,3%, TikTok: 65,1%.

Então, lindeza, se você postar só no LinkedIn, vai privar muita gente de ter contato com suas soluções e perder oportunidades incríveis. Aumente sua área de relevância; todo mundo que encontrar um conteúdo seu em outras redes sociais vai acabar indo para o seu canal principal. Ou seja, postar mais por aí vai somar para você no LinkedIn também.

Levanto aqui a bandeira do Omnichannel. Peço que você faça o teste, comece devagar e vá pegando ritmo. O mundo digital é grande demais e todo seu, saca? Agora é só colocar em prática o que você aprendeu nesse artigo. Vai pra cima e um beijo, lá naquele lugar.

Artigo escrito por:

Gustavo Aron – Fundador da StorLabs, comunidade dos Fazedores e membro do Clube BoraFazer

LinkedIn: Gustavo Aron StorLabs | LinkedIn

Instagram: Gustavo Aron (@storlabs.marketing)

Site: StorLabs Omini Marketing

Compartilhar:

Copyright - Todos Direitos Reservados.