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Precisamos falar sobre o X da questão!

Fala, lindeza! Infelizmente, não é a primeira vez que disputas políticas e de interesse causam problemas que têm impacto direto na ponta final do trabalho: a gente!

O WhatsApp já foi pausado no país todo por mais de 24 horas pelo mesmo motivo, e muita gente ficou sem seu principal meio de contato com clientes, amigos e familiares. O Telegram também já passou por isso, assim como o Instagram, e agora o X.

Eu não vou nem falar da parte política e egolatria da coisa toda. Quem mais saiu prejudicado com isso foram os usuários. A rede social tinha grupos de áudio onde artistas falavam com seus seguidores.

Empresas faziam seus podcasts. Pouco tempo atrás, eu participei de um evento de áudio no X com o CEO de uma empresa de óculos muito famosa e picante aqui no Brasil, outra vez com uma de chocolate que dá um verdadeiro show, e até com empresários famosos de idiomas, futebol e outros.

Empresas como a Netflix, Duolingo e Magalu também tinham feito do X uma plataforma divertidamente comercial e humanizada. Além, é claro, de ser um canal quase que instantâneo para checagem de notícias.

Durante o infeliz acidente aéreo que ocorreu em São Paulo, nós ficamos sabendo de tudo antes das emissoras porque os moradores já tinham compartilhado com amigos e autoridades.

Enfim, muito além das tretas de sempre, o X era uma das redes sociais mais democráticas e livres do mundo. Quem queria diversão encontrava, assim como quem queria informação e educação. Lógico que não era só flores; tinha, sim, muito lixo virtual, mas isso só deixava o ambiente mais democrático ainda. Afinal, nada melhor que limpar a casa, não é mesmo?

Com certeza, a rede social vai voltar, mas fica aqui a lição: não tenha apenas um canal de contato com seu público. Posicione-se no máximo de canais possíveis enquanto cria um exclusivamente seu.

Poste no Instagram, no LinkedIn, no Pinterest, no TikTok, no YouTube, mas crie um site, há opções grátis. Tenha um blog, crie canais de contato onde você não precise competir com a Virginia lançando produtos ou o Davi falando coisas mega importantes.

Porque, como eu disse no começo do texto, não foi a primeira vez que saímos perdendo nessa luta que nem começamos. Amanhã pode ser que bloqueiem sua rede social mais forte; se você não tiver outros canais, vai ter que começar tudo do zero, e talvez isso seja o fim para você.

O X da questão aqui é esse: não seja uma pessoa bloqueável, não tenha uma empresa monoposicionada, não seja uma voz que possa ser mutada. Você tem opções, ferramentas e meios para fazer isso. Faça! Muita gente se inspira em você, muita gente precisa das suas soluções, e deixar tudo isso em um canal apenas é um desperdício de você.

Que esse fato nos torne mais cientes da importância de ser omnichannel. Agora, lindeza, é só colocar em prática o que você aprendeu com esse texto.

Críticas, correções, elogios e convites são bem-vindos nos comentários. Vai pra cima e um beijo, bem posicionado, lá naquele lugar.

Artigo escrito por:

Gustavo Aron – Fundador da StorLabs, comunidade dos Fazedores e membro do Clube BoraFazer

LinkedIn: Gustavo Aron StorLabs | LinkedIn

Instagram: Gustavo Aron (@storlabs.marketing)

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